Antes da abóbora, Halloween teve outro fruto como símbolo. Você sabe qual é?

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Celebrado em 31 de outubro, o Halloween virou sucesso comercial e de entretenimento no mundo todo, tornando-se parte da cultura pop ao longo do século XX. Seus símbolos são inconfundíveis. Basta ver, por exemplo, uma abóbora iluminada que prontamente remetemos a imagem ao famoso Dia das Bruxas. Você sabia que o fruto nem sempre foi sinônimo da festa? Antigamente, usava-se outro legume. Sabe qual era?

Primeiro, precisamos mencionar que o Halloween, nos moldes como conhecemos hoje, é uma celebração originalmente irlandesa. O Dia das Bruxas tomou forma entre 1500 e 1800 e tinha como destaque o uso de fogueiras para queimar o joio, exaltando o fim da colheita no Samhain, termo que significa “fim do verão” em irlandês, e indicando o rumo a ser seguido pelas almas cristãs no purgatório ou para repelir bruxaria e a Peste Negra.

Em 1845, durante o período conhecido como a “Grande Fome”, milhões de irlandeses foram forçados a imigrar para os Estados Unidos, levando junto as tradições e os costumes – tanto que as primeiras referências ao Halloween na América foram registradas depois disso. A festa passou por adaptações e mesclou referências locais. É neste momento que entra a famosa abóbora.

No Reino Unido, o legume mais “entalhado” ou esculpido era o “turnip”, um tipo de nabo que costumava ser iluminado em referência ao ferreiro chamado Jack. Segundo a lenda, o homem era tão cruel que, ao morrer, foi rejeitado tanto no céu quanto no inferno. Sendo assim, o espírito de Jack ficou vagando pela Terra com a ajuda de uma luz. Para manter a tradição viva nos Estados Unidos, foi adotada a abóbora, produzida em maior quantidade no país. No fim, o nabo acabou esquecido nos capítulos da história.