Você sabia que milionário norte-americano ajudou a espalhar o temor pela sexta-feira 13?

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A superstição que envolve a sexta-feira 13 está impressa na cultura popular. Quando o temido dia chega, torna-se quase impossível não se lembrar de suas implicações, uma vez que a data é associada à má sorte. Há muitas versões a respeito da relação de azar com o número 13 e o dia do calendário. Uma delas envolve um milionário norte-americano.

Estamos falando de Thomas W. Lawson, financista norte-americano do século 19. A superstição antecede a Lawson, mas existe a crença de que o romance intitulado Sexta-feira 13, escrito por ele, tenha sido fundamental para fixar a data no imaginário coletivo. No livro, ele conta a sombria história de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.

Tratava-se de uma história inspirada na sua própria trajetória, que, curiosamente, acabaria também em pobreza ao final da vida. Reza a lenda que, alguns meses depois de publicar seu romance, mais precisamente na sexta-feira 13 de dezembro de 1907, um enorme barco que ele havia mandado construir e que levava o seu nome afundou, em mais um episódio que o liga à data simbólica.

Todavia, a sexta-feira e o número 13 já eram associados ao azar muito antes do excêntrico financista. Sexta-feira foi, por exemplo, o dia da crucificação de Jesus Cristo, sendo vista como um dia de penitência e abstinência. Depois, por volta de 1690, começou a circular uma lenda urbana dizendo que ter 13 pessoas em um grupo ou em torno de uma mesa dava azar, além da vinculação do número à quantidade de bruxas em um grupo e até mesmo à quantidade de pessoas presentes na Última Ceia.